Domingo, 24 de Outubro de 2010

Despedida

Bem, antes de mais nada tenho que agradecer a todas que leram a minha fic e qe deram a vossa opinião, que aceitei com muito bom grado :D

Pois é, tou de mudança para outro blog, se quiserem continuar a visitar-me sempre podem ir a http://dreamingoutloud.blogspot.com/ são sempre bem vindas :D

 

Aqui deixo um obrigada e um resto de bom trabalho para todas as blogueiras que conheci!

Beijinhooos

publicado por Cinefreak às 17:50
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Domingo, 19 de Setembro de 2010

27º - O que está feito, feito está

Oláá, aqui vai outro episódio e

vou-me deixar destas introduções LOL,

para quem já não se lembra da Haley, pode ir ao capitulo 19 que está lá

a apresentação,

portanto enjoy!

  

Nome: Bobby Singer

Idade: ?

Descrição: Bobby Singer é um Caçador de Demônios profissional. Por muitos anos ele foi amigo de John Winchester e de Dan Scott, e agora é um tipo de pai substituto dos dois filhos de John, Sam e Dean. Ele aparece quando os rapazes precisam dele. Sempre com uma literatura vasta sobre as criaturas sobrenaturais, encantamentos, exorcismos, objectos e contactos valiosos. Além de ser experiente, Bobby é também muito inteligente. Ele sabe exactamente o que fazer quando alguma coisa dá errada, sabe examinar a situação e sabe administrar os seus dons e conhecimentos. Escondia caixas lacradas com objectos amaldiçoados. Bobby é um segundo pai para a família Winchester.

 

27º - O que está feito, feito está

 - Estás a chorar? – perguntou nervoso. Encostou-se á porta e tentou abri-la. – Tânia abre a porta! – levantou o tom de voz.

 Ouvi gritos vindos da casa de banho e apressei-me até lá, seguida do Dean e do Bobby.

 - O que é que se passa? – perguntei com um tom exaltado.

 - Ela diz que está a chorar. – respondeu ele, claramente preocupado.

 - Não deve ser o período a falar? – perguntou o Dean com um ar descontraído.

 Todos lhe lançaram um olhar mortífero.

 - Ok. ‘Tava só a tentar ajudar! – fez-nos uma careta.

 - Ela não costuma ser assim. – disse para mim mesma, mas numa entoação em que todos ouviram. Aproximei-me da porta e bati três vezes. – Abre, sou eu.

 Ela abriu-me a porta, para espanto do Sam.

 - Só entra ela! – avisou em voz alta, sempre escondida pela porta.

 Encolhi os ombros e olhei para o Sam para pedir desculpa e ele percebeu pelo meu olhar. Fechei a porta e virei-me para a minha irmã. Estava sentada na sanita, com os cotovelos enterrados nas pernas e com as mãos a tapar a sua cara. Vê-la assim feria-me, até porque era a minha maninha, dissessem o que dissessem, mas nestes momentos não sabia como reagir, se a abraçava ou se era melhor dar-lhe o seu espaço.

 - O que é que se passou? – perguntei encostando-me ao lavatório do lado oposto donde ela estava.

 Entre soluços e fungadelas murmurou:

 - Acho que estou grávida.

 - O quê?! – perguntei perplexa. – Como é que isso aconteceu?

 - Olha como é que achas? – respondeu retoricamente, desta vez olhando para mim e fazendo-me mostrar os seus olhos vermelhos que nem rubis.

 Limitei-me a olhar para ela atónita com o que acabara de ouvir. Levei a mão direita á cara e tapei a boca que se recusava a fechar. Já tinha tanta coisa na minha mente e ainda vinha mais isto á baila.

 - Explica-me melhor a situação.

 - Tenho andado um pouco esquisita ultimamente. – confessou desassossegada com a situação.

 - Esquisita como? – inquiri.

 - Para já as minhas mamas tão bem maiores. – queixou-se incomodada.

 - Pensava que era isso que sempre quiseste. – retorqui com um brando sorriso.

 Ele respondeu-me com um simples olhar fatal, escondi velozmente o sorriso e mantive-me séria.

 - De duas em duas horas tenho vontade de vir á casa de banho e hoje tive enjoo matinal. Ah e não esquecendo que o período ‘tá atrasado. – pronunciou alterada.

 Mantive-me boquiaberta e agora ainda mais preocupada.

 - Ok, vamos ter calma, pode ser um falso alarme. Comes qualquer coisa e de seguida vamos á farmácia. – decidi.

 - É melhor o Sam não saber de nada. – disse  ela nitidamente preocupada.

 Assenti com a cabeça, limpei-lhe as lágrimas que escorriam pela cara e mostrei-lhe um sorriso que transmitia segurança. Saímos da casa de banho de mão dada. Mal chegámos á sala todos os olhos pousaram em nós.

 - Está tudo bem! Não se preocupem. – anunciei para que todos ouvissem.

 A Tânia foi o caminho todo com a cabeça baixa, talvez com vergonha ou até medo de encarar o Sam. Ele não conseguia tirar os seus olhos dela, cheios de inquietação. Procurei algo para comer, já que os outros já estavam de boca cheia á mesa. Preparei um pão com fiambre para a minha irmã e um galão para mim. Com todos sentados á mesa, o silêncio governava e decidi ser eu a pôr-lhe fim.

 - Já sabes alguma coisa do pai? – perguntei ao Bobby, levando a caneca á boca.

 - Não. – responde rapidamente, sem olhar para mim, pois sabia que o seu olhar o ia denunciar novamente.

 - O pai ‘tá desaparecido outra vez? – levantou a cabeça pela primeira vez.

 - Sim, mas tenho a certeza que está bem. – respondi, olhando para o Bobby para que ele percebesse que sabia que ele estava a mentir.

 Onde é que esse se tinha enfiado agora?! Belo momento para desaparecer, deixa-me o peso nos ombros e foge! Deixei a caneca vazia na cozinha e avisámos todos que íamos sair, claro que não dissemos que íamos á farmácia senão era aí que o Sam se passava de vez. Dava para ver pelo seu olhar que ele estava tenso e preocupadíssimo com a Tânia, mas resolveu não dizer nada já que mais ninguém tinha tocado no assunto. Avisámo-los que íamos logo para casa e que quando quisessem que fossem lá ter. Despedimo-nos do Bobby e fizemo-nos ao caminho. Percorremos uns 3 quilómetros até ao centro da cidade, onde encontrámos uma farmácia. A Tânia lá pediu envergonhadamente o teste de gravidez e pagou. Dirigimo-nos para casa no meu carro, ambas em silêncio. A minha irmã grávida era uma anedota. Ela que só queria filhos aos quarenta anos e isto é, se os quisesse de todo. E ainda para mais, não estando numa relação séria e estável, ia ser bonito, ia.

 Chegámos a casa e ela apressou-se para a casa de banho. Fiquei á espera na sala, ansiosa pelo resultado mas também alarmada. Ela saiu com o aparelho nas mãos e disse que tínhamos de esperar cinco minutos. Enquanto esperávamos o meu telemóvel tocou, “I just called to say I love you, I just called to say how much I care, I just called to say I love you and I mean it from the bottom of my heart” era um número que não conhecia mas atendi na mesma.

 - ‘Tou?

 - Carol? – perguntou uma voz feminina aguda que de certa forma eu reconhecia.

 - Sim, é ela. – respondi ainda não percebendo quem era.

 - É a Haley! Lembras-te de mim?

 - Oh meu Deus, Haley! – disse olhando para a Tânia com os olhos esbugalhados.

 - Haley? – sussurrou a Tânia intrigada.

 Afirmei com a cabeça.

 - Há tanto tempo! ‘Tava a mexer numa caixa antiga e reparei numa foto nossa e resolvi ligar-te. – disse numa voz apressada.

 

 - Fizeste bem. – retorqui relembrando-me da sua figura.

 - Temos de combinar qualquer coisa, temos muito que falar. – disse eufórica.

 - Sim, claro. É quando quiseres! – desta vez não lhe prestei muita atenção, pois a minha irmã tinha-me feito sinal que já tinham passado os cinco minutos. – Olha, eu já te ligo, até já. – E desliguei. Agora era o momento da verdade! Ela podia não ser minha irmã biológica, mas era como se fosse. Seria ou não tia?

sinto-me: com sono
publicado por Cinefreak às 18:46
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Terça-feira, 7 de Setembro de 2010

26º - Mundo Escuro

Ora bem, boas tardes (ou noites, ou bons dias conforme leiam)

Aqui vai outro capitulo, demorado eu sei mas tive sem acesso ao pc

durante alguns dias. E tenho a dizer que no momento ando a escrever

outra fic, por isso vou andar um pouco mais atrapalhada

com o escrever e com os comentários :\

mas não se preocupem que chego a todas :P

Espero que gostem!

 

26º- Mundo Escuro

 - Ias-me falar da visão que tive? Não ‘tou a perceber.

 - Não é fácil o que te vou dizer. – começou ele, um pouco hesitante.

 - Diz logo de uma vez! – alvitrei sem paciência para rodeios.

 - Ok. Tu não és minha filha biológica. – revelou, observando-me de soslaio.

 - What? – olhei para ele, para ver se estava a brincar.

 - Tu apareceste numa época em que eu e a tua … - fez uma pausa – … a tua mãe, ‘távamos chateados. Quando voltei a vê-la, foi no dia do parto. – disse com uma voz tensa.

 - Então quem é que é o meu pai? – perguntei tentando raciocinar em condições.

 - Um demónio. – respondeu. – Um demónio possui a tua mãe para poder ter-te, ela precisava de um corpo e encontro a tua mãe. – acrescentou olhando para o asfalto debaixo dele.

 - Então, nem a minha mãe é minha mãe?! – inquiri mais confusa que nunca.

 - Teoricamente, sim.

 Lágrimas começaram a rolar pela minha face, ia limpando-as á medida que elas caíam, dei uma fungadela e ao ouvir isso ele virou-se para mim com um gesto magoado da boca.

 - Eu sou um demónio? – perguntei assustada.

 - Não, pior que isso, - constatou. – és ao que se chama o anti-cristo.

 O meu coração bate descompassado e fico apavorada com aquelas revelações. Fitava-o pasmada, de olhos arregalados e boquiaberta.

 - Porque é que não me contaste antes?

 - Há coisas que nos acontecem e sobre as quais devemos manter discrição e recato. * - acabou ele por dizer, com o seu ar de intelectual.

 - Isto não é uma delas! – gritei furiosa.

 Ele abriu a boca para falar, mas eu ergui a mão.

 - A Tânia sabe disto?

 - Não. Só tu, eu e o Bobby. – garantiu.

 Ele lendo a minha expressão de desconfiança assegurou-me de que o Bobby era de confiança, já que ele esteve sempre a seu lado e até tinha sido ele que tinha apresentado os meus supostos pais. Supostos? Não. Tinham sido eles que me criaram e ela ainda me chegou a transportar nove meses e passou pelo sofrimento de me ter. Eles realmente são meus pais.

 - Sendo biológico, ou não, és meu pai. Podes ter errado, mas quem não erra? – admiti, descendo do capô.

 Ele ergueu os seus olhos na minha direcção. Pelo canto do olho, apercebi-me que ele se encontrava a meu lado, virado para mim. De repente faz um gesto que nunca calcularia que o fizesse, os seus braços envolveram-me e apertaram-me contra o peito, iluminados pela luz das estrelas. Senti os lábios dele na minha testa e afastou-me.

 - Porque é que eles andam á minha procura? – perguntei.

 - Para tu combateres ao lado deles, no Apocalipse. – respondeu. – Tens muitos poderes que eles precisam, como o da visão.

 - Há mais? – perguntei boquiaberta.

 - Pelo menos é o que dizem. Ainda não deste por nada?

 - Só tive a visão, mais nada. – confessei.

 Ele acenou afirmativamente.

 - Sempre vai haver o apocalipse … - anuí.

 - Se ninguém os detiver, sim. – afirmou ele.

 Fez-se silêncio.

 Quebrei o silêncio. - Bem, é melhor voltarmos para dentro. Isto não sai daqui! – avisei-o com o meu tom severo.

 Pousou a sua mão no meu ombro esquerdo e acompanhou-me para dentro de casa. O Dean dormia no sofá, com o cobertor ao fundo dos seus pés. O Sam e a Tânia ainda deviam estar no quarto e o Bobby, não fazia a mínima ideia onde se encontrava.

 - Onde é que vais dormir? – perguntei-lhe baixinho.

 - O Bobby tem uma cabana aqui perto, deve ser onde ele está. Eu vou lá ter. – respondeu no mesmo tom. – Ficas bem?

 Oscilei afirmativamente a cabeça. Ele saiu de casa lentamente para não fazer barulho.

 Olhei para o Dean e logo me apeteceu chorar. Toda a minha vida tinha sido uma mentira. Precisava de descanso mas sabia que o que sentia não ia desaparecer tão cedo. Aproximei-me do Dean e puxei o cobertor de modo a tapá-lo. Permaneci alguns segundos a olhar para ele, a sondar-lhe cada pormenor. Com medo que ele acordasse e me visse a admirá-lo, fui para a cadeira de baloiço e deixei-me adormecer.

 Algo me acordou, tentei abrir os olhos, mas eles teimavam em estar fechados. Sentia-me leve e como se estivesse a flutuar. Tentei falar, mas tudo o que saía era apenas murmúrios.

 - Shh, continua a dormir. – sussurrou uma voz grave minha conhecida.

 E assim fiz, desliguei a minha mente por completo.

 Acordei com o sol a dar-me na cara. Fui-me levantando devagar, reparei que não estava no mesmo sítio em que tinha adormecido, agora encontrava-me no sofá e o Dean já estava acordado a ler uns livros na cadeira de baloiço.

 - Bom dia! – disse ele enfaticamente.

 - Bom dia. – respondi ainda sonolenta. – Dormiste aí?

 - Yep. – afirmou ele. – Mal, mas dormi.

 - Não tivesses trocado. – respondi de modo respingão.

 Ele olhou para mim atónito. – Não tens de quê.

 O Bobby entrou em casa com dois sacos cheios de comida.

 - Isto hoje em dia, dois sacos de comida custaram-me trinta e oito dólares! Onde é que já se viu? – resmungou ele.

 - Também trouxeste comida que dá para a semana toda! Nós não vamos ficar cá. – ripostei, já sentada no sofá.

 - Trouxe esta comida toda mais a pensar no Dean. – ele lançou-lhe um olhar rabugento.

 - Hey! – resmungou o Dean.

 Não resisti em soltar uma gargalhada. Logo a seguir os passarinhos saíram da sua gaiola, ainda em pijama.

 - Ora muito bom dia! – disse o Sam sorrindo.

 - Bom dia. – respondemos todos ao mesmo tempo.

 A Tânia apressou-se para a casa de banho, mais branca que nem cale.

 - O que é que ela tem? – perguntei preocupada.

 - Não sei, ainda agora ‘tava muito bem. – respondeu o Sam confuso.

 Achei estranho e fui atrás dela. Ouvia qualquer coisa de dentro do W.C mas não conseguia perceber o que era. Bati á porta.

 - Mana, ‘tás bem?

 - Sim, ‘tou só um pouco mal-disposta.

 - Ok, se precisares de alguma coisa ‘tamos na sala.

 - Obrigada.

 Voltei para junto deles e mal entrei os seus olhos abateram-se sobre mim.

 - Ela está só maldisposta, aquilo passa-lhe. – informei-os. – O meu pai?

 - Ele não estava na cabana e acho que nem dormiu lá. – contou o Bobby.

 - Onde é que achas que ele ‘tá? – perguntei-lhe.

 - Não sei. – mentiu ele, via-se perfeitamente que ele sabia onde estava, mas não mo dizia. Provavelmente, instruções do meu pai.

 - Eu vou ver como ‘tá a Tânia. – disse rapidamente o Sam, afastando-se.

 

O Sam bateu á porta e tentou entrar.

 - Tânia? Passa-se algo?

 - Não me chateies, estou a chorar! – respondeu ela num tom estridente.

 

 

* Baptista-Bastos

música: A Esperança do Amanhã
sinto-me:
publicado por Cinefreak às 14:36
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Sábado, 7 de Agosto de 2010

25º - Sufocada

Hello, hello!

Vai ser curta a mensagem e estou a pensar em desistir destas mensagem

(por vezes parvas) ... Divulgo só um blog de uma querida rapariga

que merece ter muitas mais leitoras :P

http://gsstorys.blogs.sapo.pt/

 

Enjoy!

 

25º - Sufocada

Encontrávamo-nos na casa do Bobby, em Dakota do Sul. Todos estavam confusos com o que se passara. Os Winchester pareciam frenéticos com o aparecimento da Colt.

 - Como é que a encontraste? – perguntou o Dean nitidamente aliviado.

 - Esta não é a Colt, you idjit. – admitiu ele, num tom aborrecido.

 - O quê? – perguntámos todos ao mesmo tempo, perplexos.

 - Então estava a fazer bluff? E se ele tivesse percebido? – indaguei numa voz apressada.

 - Bem, a esta hora já estariam mortos. – disse com um ar natural. – E não me trates por você, nem Sr., conheço-te desde que nasceste e não ‘tou habituado a essas formalidades. – dirigiu-se ao frigorífico.

 Mantive-me perplexa, mas agora por causa da sua revelação. Ele vira-se para mim enquanto tira qualquer coisa do frigorífico.

 - Não te lembras, pois não? – olha para a cerveja que tem na mão, fecha o frigorífico e encosta-se ao balcão. – Tens os olhos da tua mãe.

 - Sim, mas de resto herdei tudo do meu pai. – afirmei, olhando para o mesmo, lançando-lhe um sorriso ténue.

 O Bobby foi ter com o meu pai e murmurou algo ao ouvido dele, o meu pai lançou-me um olhar e rápido o seguiu. Andavam-me a esconder alguma coisa.

*

 Depois do que tinha acontecido, não conseguia falar, nem pensar noutra coisa sem ser no que o demónio me tinha dito sobre as minhas visões e sobre a minha família.

 Descansava numa cadeira de baloiço no canto da sala a repassar aquelas falas do demónio na minha mente. O Dean estava á mesa, a trabalhar no portátil do Sam, com uma cerveja ao seu lado e por vezes olhava de esguelha para mim e o Sam e a minha irmã estavam no quarto e nem queria saber o que eles estariam a fazer.

 - De certeza que ‘tás bem? – a sua voz encheu o local.

 - Sim, obrigada. – olhei para ele e reparei numa ferida na bochecha esquerda e um hematoma na outra. – Tu é que não pareces ‘tar muito bem. – levantei-me e fui á mala da minha irmã. Eu sabia que ela andava sempre com um kit de emergência.

 - Oh, isto não é nada. – disse quase não mexendo a boca.

 Sentei-me á sua beira e comecei a passar água oxigenada na ferida. Ele recuou com dor.

 - Maricas. – disse, lançando-lhe um sorriso maroto.

*

 - Não acredito que não lhe contaste, Dan! – gritou o Bobby enfurecido.

 - Bobby … - tentou interrompê-lo.

 - Ela tem o direito de saber!

 - Não lhe contei porque, - bradou ele, mas logo a seguir baixou o tom – porque, ela ama a mãe dela, ama-a mais do que a mim, ela confiava mais nela do que em mim e se lhe contar, vai tudo por água abaixo e eu não quero isso. Pelo menos que tenha boas memórias dela. – disse, baixando o olhar mergulhado em culpa.

 - Dan, se eu não chegasse àquele quarto a tempo o demónio tinha-lhe contado tudo. Eu sei que só queres o bem dela, mas é favorável ela saber por ti do que por outros. – deu-lhe uma pancada leve no ombro.

 Dan sentou-se no capô de um carro que estava no stand do Bobby e pousou os cotovelos nos joelhos para apoiar o queixo.

*

 O Sam e a Tânia permaneciam no quarto. A Tânia escutava atrás da porta muito atenta e o Sam estava sentado á beira da cama.

 - Então? – perguntou ele, com o seu tom esganiçado.

 - Estão calados. – murmurou ela, ainda com a orelha encostada á porta.

 - Não era melhor irmos ter com eles?

 - Não. – afastou-se da porta e olhou para ele. – Eles precisam de resolver as coisas. – abriu um bocadinho a porta e espreitou.

 O Sam colocou-se atrás dela, espreitando sobre o seu ombro.

 - Tu não sabes mesmo do que é que o demónio estava a falar? – perguntou o Dean franzindo a testa.

 Eu tinha ido ao frigorífico buscar gelo, para ele pôr sobre a face direita. Parei de costas para ele, perguntando-me se deveria mentir-lhe ou dizer-lhe a verdade. Mordi os lábios e suspirei. – Não. – virei-me, mas tentei distanciar-me do seu olhar focado no meu, pois sabia que a minha expressão ia-me denunciar. – Os demónios mentem.

 - Mas também dizem a verdade. – as palavras saíram-lhe rápidas e concisas.

 Desta vez fui de encontro aos seus olhos verdes e brilhantes e deixei a fúria que tinha dentro de mim vir á tona.

 - Então achas que ‘tou a mentir? – bradei.

 - Carol … - hesitou.

 Perdi a paciência e atirei-lhe o saco do gelo, ele como tem óptimos reflexos apanhou-o. Saí e bati com a porta.

 A Tânia fechou a porta silenciosamente para o Dean não dar por isso.

 - Aqueles dois não se conseguem entender. – disse ela boquiaberta.

 - Não têm remédio. – constatou o Sam, achando piada á situação.

 - Têm remédio sim! – ripostou ela, determinada.

*

  Precisava de ar fresco. Estava uma noite quente, com uma leve brisa, o céu estava estrelado, mas uma nuvem sobrevoava sobre a minha cabeça. Sentia-me sufocada. Segredos, mentiras, já devia estar habituada porque o meu trabalho rodeava-se há volta disso, mas desde que o Dean e o Sam apareceram, a minha vida deu uma volta de cento e oitenta graus. Já não era a Carol Scott que conhecia. Vi a figura do meu pai de costas sentado num capo de um carro. Dirigi-me a ele procurando uma conversa que nunca tivera com ele e sentei-me a seu lado. Ele tirou as mãos que escondiam a sua face.

 - Passa-se alguma coisa? – perguntei delicadamente.

 - Carol, temos de ter uma conversa séria. – disse ele com uma mistura de seriedade e tristeza na voz.

 - Ok. – disse, preparada para ouvir o que ele me queria contar.

 - O Bobby contou-me o que aquele demónio te disse e é sobre isso que temos de falar.

 - Sim, eu também preciso de te contar uma coisa. – decidi contar-lhe. Ele piscou os olhos e, em seguida, focou-os no meu rosto. - Eu acho que tive uma visão, foi por isso que dei contigo.

 Ele simplesmente ficou a olhar para mim com um ar natural, sem qualquer expressão de surpresa.

 - Não pareces surpreso. – observei.

 - Era disso que eu te ia falar. – levantou o queixo, olhando para as estrelas.

sinto-me: cansada
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

Portugal de Luto!

 

É com muita pena que vejo um grande actor e uma grande pessoa

a partir. Lutou o mais que pôde contra aquela terrivel doença. António Feio era uma grande inspiração para mim, acompanhava o seu

trabalho desde pequena, com as famosas "Conversas da Treta" e não só. Era um sonho meu,

ver ao vivo um teatro com ele ou até se a minha

carreira de actriz fosse em frente, trabalhar com ele

 parece que esses sonhos já não se concretizam.

Era uma notícia que já se esperava, mas que nunca a queríamos ouvir. Aqui ficam as minhas condolências á família e aos seus amigos e muita força!

Penso que o António gostava que o relembrássemos, não com tristeza, mas sim com um enorme

sorriso, não chorar por uma vida tirada, mas sim celebrar uma grande vida!

Obrigada António e até sempre!

"Ó Camandro, ó catano, ó caneco!"

 

sinto-me:
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Quinta-feira, 15 de Julho de 2010

24º-Salvando o pai pt.3 / video

Olááá

Eu sei que já cá não venho há séculos,

but life's a mess e não tenho andado muito inspirada :\

mas ...

I'M BACK!

E agora vou andar em cima dos vossos blogs, têm de ter paciência com a minha

lentidão, mas chego a todas :P

Espero que gostem deste capítulo que é o mais longo que fiz (é para recompensar :P) E se não perceberem alguma fala em inglês, perguntem que eu esclareço ;D

 E já agora faço publicidade ao meu vídeo :$,

 (Se quiserem vão ao meu canal, http://www.youtube.com/user/AnuskaMaria e não se esqueçam de comentar!)

Vejam em HD!

E agora ao que importa,

 

24º Salvando o pai

- É melhor separarmo-nos. – sussurrou o Dean. – Sam vais com a Tânia, Carol vens comigo. – disse, seguindo caminho.

- Não, eu vou com a minha irmã. Nada de parzinhos românticos! – contrapus.

 Todos se viraram para o Dean expectantes pela sua resposta.

 - É melhor não. A tua irmã é o teu ponto fraco, como o Sam é o meu. Portanto é melhor ser assim. – repondeu calmamente. – Pode ser?

 Reflecti e percebi que ele tinha razão. – Pode.

O Sam e a Tânia foram para a Ala Este e eu e o Dean para a Ala Oeste. Tinhamos de ser rápidos por causa dos bombeiros. Tirámos ambos os nossos Detectores Espíritos e passávamos pelas portas silenciosamente.

 - Agora somos um parzinho romântico? – perguntou ele, franzindo a testa e continuando pelo corredor.

 - Foi uma força de expressão. Não fiques todo contentinho. – respondi, atenta ao que fazia.

 - Contente?! Não sei porquê, eu não gosto de ti e tu não gostas de mim. – respondeu ele, agora parando o que fazia para olhar para mim. – Certo?

 Olhei para o meu lado direito, baixei o olhar e vi uma espécie de alçapão, baixei-me e o meu detector disparou.

 - Dean! – chamei-o.

 E não foi preciso dizer mais nada, pois ele tinha percebido que aquele era o local que procurávamos. Espreitei para dentro do alçapão, com a ajuda da minha lanterna e da do Dean e para além de escadas não conseguimos ver mais nada.

 - Toma. – disse entregando-lhe a lanterna.

 Ele segurou-a e eu desci cuidadosamente aquelas escadas velhas, feitas de madeira e cheias de pó. Elas rangiam a cada passo que dava, o Dean do andar de cima apontava a lanterna para o meu caminho mas mesmo assim não conseguia ver muita coisa. Ao fundo da sala vi uma sombra estagnada, avancei para conseguir ver melhor o que estava á minha frente. Um homem que por momentos não conheci devido á sua má aparência. Coberto de pó da cabeça aos pés, barba por fazer, de pés e mãos atados e com uma respiração difícil e ruidosa.

 - Dean! – chamei-o com uma voz tensa para ele se apressar a descer as escadas.

 Corri ao encalço daquela figura maternal descuidada e o Dean agora a meu lado ajudava-me a desatá-lo. Ele desatava-lhe os pés e eu as mãos, o meu pai acordara, ele piscou os olhos e, em seguida, focou-os no meu rosto.

 - Carol? – perguntou ele, com uma respiração entrecortada.

 - Sim, sou eu pai. – afirmei com a garganta seca. – Dean, ajuda-me a levantá-lo.

 Levantei o lado esquerdo do meu pai e o Dean, o lado direito. Dirigimo-nos devagar até á portinhola do alçapão. O Dean agachou-se percorrendo uma linha fina de pó amarelo com o indicador direito, deixando-me a aguentar o meu pai com os seus braços á volta dos meus ombros.

 - Dean! – bradei, não aguentando o peso.

 Ele rapidamente me ajudou e mostrou-me o seu dedo.

 - Enxofre. – informou-me ele.

 - Pai, onde é que eles estão? – perguntei-lhe com delicadeza.

 - Num dos quartos, não sei qual, - disse ele respirando ainda a custo. – tenham cuidado, eles são duros de roer.

 - Não tanto como nós. – disse o Dean lançando-me um olhar confiante.

 O Dean subiu primeiro as escadas para poder puxar o meu pai para o piso superior e eu subi logo a seguir. Levámos o meu pai para o meu carro e deixámo-lo a descansar.

 - Achas que ele fica bem? – perguntou o Dean, quando já nos dirigíamos de novo para o hotel á procura do Sam e da Tânia.

 - Por enquanto. Temos de nos despachar. – respondi, olhando em frente.

 Entrámos por onde tínhamos saído, pelas traseiras. O Dean apressou-se a ligar ao Sam e a contar-lhe que já tínhamos achado o meu pai, eles estavam no segundo piso, onde nos íamos encontrar.

 - Como é que está o pai? – as palavras saíram rápidas da boca da minha irmã.

 - Ele aguenta-se. – respondi, com um ar natural. – Ele disse que quem o meteu cá, ‘tá num dos quartos, descobriram alguma coisa?

 - Não, ainda não conseguimos ver todos os quartos. – respondeu o Sam, num tom de desculpa. – Ah e telefonei ao Bobby a pedir ajuda.

 - Quem é o Bobby? – perguntei respingona.

 - É amigo deles e ele diz que conhece o pai e que vem já a caminho. – respondeu a minha irmã, pacificamente.

 - Ok. Então vamos lá.

 Avançámos até às portas dos quartos que faltavam ser investigados. O Sam e a Tânia á frente, cada um de um lado do corredor, o Sam do lado esquerdo e a Tânia do lado direito, eu e o Dean logo atrás, com os detectores em mão. De repente o detector do Sam disparou e ele rapidamente o desligou por causa do barulho que fazia. Os demónios encontravam-se no quarto 121.

 O Dean arrombou a porta do quarto com o seu pé direito e dentro do quarto estavam quatro demónios preparados para o que aí vinha. Lançámo-nos a eles com todas as nossas forças. Disparei um pontapé no estômago de uma deles que se dirigia a mim, o mesmo caiu no chão, mas rápido se levantou. Não consegui tirar a faca do meu casaco a tempo, pois o sacana deu-me um safanão na mão que ia ao casaco e empurrou-me com toda a sua força fazendo-me ir contra o armário do quarto, uma dor aguda percorreu-me a espinha e não me consegui levantar. Olhei para onde estava a minha irmã e os Winchester, ainda os combatiam já com algumas feridas visíveis nas faces. De repente o meu corpo levitou violentamente e foi atirado contra a parede á esquerda da porta, ao meu lado estava a minha irmã e em seguida os rapazes, todos com os pés a centímetros do chão sem nos conseguirmos mexer como se estivéssemos colados á parede.

 A figura do meu pai surge pelo quarto dentro, com um ar cínico e um sorriso ténue.

 - Dad? – perguntei com um trejeito magoado da boca.

 - Not at the moment. – respondeu, revelando os seus olhos amarelos.

 O meu coração começa a bater descompassadamente e começo a ficar assustada. Tento libertar-me, puxando a minha cabeça para a frente, mas de nada vale, ela bate com toda a força na parede.

 - Son of a bitch! – as palavras saíram violentas da minha boca.

 Ele emite um grunhido que se assemelha a um riso e afastou o olhar para os demónios atrás de si e logo perdeu o sorriso.

 - Podem sair, eu trato deles. – acabou por lhes dizer, com nojo escrito na sua cara.

 Eles obedeceram-lhe e saíram do quarto.

 - Não lhe faças mal! – alvitrei entre dentes, com raiva.

 - Oh de repente preocupaste com o teu pai? Não achas que já vais um bocado tarde? – começa a sorrir cinicamente.

 E assim me senti mergulhada em culpa, sim já era um bocado tarde. Ele aproxima-se de mim fazendo oscilar devagar a sua cabeça de um lado para o outro.

 - Don’t touch her! – bradou o Dean.

 - Oh, se não é o príncipe a defender a sua princesa! – virou-se ele agora para o Dean, que era o último da fila. – Tenho-vos a dizer que isto é um grande cliché, as melhores caçadoras e os melhores caçadores juntos, ohh, que história de amor. Podiam fazer um livro ou até um reality show! – disse sarcasticamente. – Dean, eu matar-te-ia agora sem nenhum problema, mas tu não és a minha missão.

 E rapidamente se virou outra vez para mim.

 - O que é que queres? – ripostei.

 - Tu! – admitiu.

 Olhei para ele para ver se estava a brincar e pela cara dele, parecia estar a falar muito a sério.

 - Pensava que andavam á procura da minha irmã. – indaguei.

 - Da tua irmã? Naa, ela era só o isco, como o teu pai. Sabes nós até conhecíamos o amigo dela, o…- estalou os dedos, á procura do seu nome.

 - Robert. – murmurou a Tânia, ao meu lado.

 - Isso, Robert! Bom rapaz é pena que já não esteja cá. – não deixou o seu sorriso cínico de lado.

 - Porquê eu? – perguntei com a voz tensa.

 - Não sabes? - soltou uma interjeição de espanto.

 - Não sei o quê? – perdendo a paciência.

 - Eu preciso de te matar porque tu sabes e podes vir a saber coisas... – hesitou, como se procurasse as palavras certas. – … que não podes saber.

 - Ah isso! Já não és o primeiro que me diz isso, mas acho que se enganaram na pessoa, eu não sou nenhuma vidente, se fosse, não achas que já tinha um negócio montado? Ia ganhar á fartazana com isso. – os meus lábios elevaram-se levemente nos cantos, agradada com a minha ironia.

 Mostrou um sorriso ténue.

 - Então como é que vieste dar com o teu pai? Como é que sabias que ele ‘tava aqui? – perguntou ele, tentando que eu revelasse o meu segredo. – Tu sabes que é verdade! E devias pesquisar a tua árvore genealógica, porque o que se calhar achas que é da tua família, não é.

  E subitamente aparece no quarto, um homem mediano, com barba, um boné velho posto na cabeça e uma Colt bastante antiga na mão apontada ao demónio. Ouvi alguém, parecia-me ser o Sam a murmurar “Bobby”. Então este é que era a nossa ajuda.

 - Como é que conseguiste isso? – perguntou o demónio nervoso, olhando para a arma.

 - Gostavas de saber não gostavas? – contrapôs o Bobby, nunca baixando a arma.

 - Sabes, eu podia sempre escapar. – a sua voz cínica tinha voltado.

 - Mas eu posso ser mais rápido. – assegurou ele, puxando o gatilho.

 Nesse instante, o demónio sai do corpo do meu pai. Caímos no chão e não consigo tirar os olhos da fumaça preta que saía da boca do meu pai, logo a seguir o meu pai cai no chão, sem forças. A minha irmã vai a correr para perto dele, perguntando se estava tudo bem. Não conseguia sair do sítio em que estava, isto andava a tornar-se mais confuso do que já era.

 

música: Lady Gaga-Bad Romance
sinto-me: motivada
publicado por Cinefreak às 18:54
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Domingo, 18 de Abril de 2010

23º-Salvando o pai pt.2

De voltaaa!

Finalmente voltei a escrever! Estas aulas, um dia ainda me matam :P

Peço desculpa por não ter seguido os blogs mas não tive tempo nenhum,

mas agora vou ler o que não li e comentar é claro ^^

Beijinhoos!

 

Salvando o pai

 - Dá-me a morada desse hotel. – disse mais calma.

 - Para quê? – aproximou-se o Dean, por detrás de mim.

 - O meu pai está lá. – revelei.

 - Como é que sabes? – perguntou rente ao meu ouvido, causando-me arrepios pela espinha acima.

 - Ele disse no voicemail. – esforcei-me por manter a compustura.

 - Disse? Não me lembro. – disse mais baixo.

 - Quê? Achas que eu estou a mentir? – ripostei, agora encarando-o.

 - Interrompo alguma coisa? – uma voz encheu o bar.

 Segui a voz até à porta do bar e vi o Ashton.

 - Ashton! Glad to see you! – exclamei, abraçando-o.

 Ele retribuiu com um abraço caloroso.

 - Por acaso até interrompes. – disse o Dean -, é que sabes, nós estamos a meio de um trabalho pessoal. – alvitrou ele, querendo atingir o Ashton.

 Abanei a cabeça por presenciar aquele acto maldoso e virei-me para o Ashton.

 - Desculpa. – disse num tom de culpa.

 - Não faz mal, eu fico por aqui a passar o tempo. – garantiu ele. – Mas se puder ajudar em algo, ‘tou aqui. – piscou-me o olho.

 - Obrigada. – sorri-lhe anuindo.

 - Já tenho a morada. – disse alto o Ash.

 Fui ter com ele e tirei a folha de papel que ele abanava na mão.

 - Vamos, a estrada espera-nos. – disse saíndo do bar.

 Todos saíram do bar atrás de mim. Ao me meter no carro, o Dean abriu a porta do seu carro e perguntou-me:

 - Não vens connosco?

 - Não, sigam-me. – olhei para ele e sentei-me no carro.

 Vi as coordenadas do lugar desejado no mapa e liguei o rádio, como era hábito. Pus o carro á frente do do Dean e guiei só com o pensamento da tortura ao meu pai na mente.

PVD

 Ia atrás da Carol e só pensava no abraço dela com o outro gajo e ia ficando cada vez com mais raiva, raiva de quê nao sei. É verdade que ela era linda e maravilhosa mas eu próprio lhe disse que não poderíamos ter nada. Comecei a acelerar sem dar por isso e fiquei practicamente colado ao carro dela.

 - Dean, o que é que ‘tás a fazer? – perguntou o Sam assustado com a proximidade dos carros.

 - A guiar. – abanei os ombros.

 - Sim, isso a gente sabe, mas ‘tás demasiado perto da Carol. – ripostou a Tânia do banco de trás.

 - Ela só conheceu aquele gajo ontem, certo? – perguntei serrando os dentes.

 - Qual gajo? – perguntou a Tânia encostando-se ao meu assento.

 - Aquele que apareceu no RoadHouse. – olhei para o retrovisor, vendo a Tânia a olhar para mim.

 - Sim, acho que sim. – hesitou ela. – Dean, cuidado com o carro. – disse, numa voz apressada.

 E logo a seguir ouve-se um barulho, como se um carro se tivesse encostado demais a outro e tivesse feito uma moça. E era isso que tinha acontecido. Eu tinha acabado de estragar o carro á Carol, ela encontou-o um pouco mais á frente e eu sabia que isto não ia acabar bem. Com os carros encostados á berma da estrada, ela sai do seu Alfa Romeo Spider Lusso enfurecida, batendo com a porta.

 - Ho ho. – entoaram ambos no meu carro.

 Saí do carro e esperei pelas contas a saldar.

 - ‘Tás parvo ou quê?! Para que é que foi aquilo?

 - Eu não estava atento á estrada. – disse, num tom de desculpa.

 - Então presta mais atenção á estrada. – disse ela, voltando-se para o carro. – E sabes que me vais arranjar o carro!

 Afastei o olhar e expirei. Entrei no carro com o Sam e a Tânia a olharem para mim.

 - Estejam calados. – disse num tom ameaçador.

 Ambos viraram-se para as suas janelas, abafando os seus risos. De repente lembrei-me da quebra de tensão da Carol e das dúvidas do Sam e então decidi fazer conversa com a Tânia.

 - Tânia ...

 - Sim? – ela deixou de observar os campos verdejantes de lá de fora para olhar para mim atentamente.

 - É normal a Carol ter quebras de tensão? – pergunteim retribuindo o olhar pelo retrovisor.

 - Hum... – hesitou ela, respirando fundo e olhando para cada canto do carro á procura de algo.

 Com a sua hesitação, olhei para o Sam mostrando agora a minha desconfiança.

 - Tânia? – tentei despertar a sua atenção.

 - Não, ela não costuma ter nada disso, mas como ela tem andado nervosa. – acabou ela por dizer.

 Olhei de relance pelo retrovisor e logo a seguir para a estrada.  – Pois.

 Alguma coisa não está aqui a bater certo, primeiro aquela estranha quebra de tensão, depois a conversa íntima entre a Carol e a Tânia e a seguir a descoberta do local onde o pai delas está escondido.

 Percorremos caminho ao som de Metallica e ninguém tocou no assunto. Afastei pensamentos pela Carol que não queria ter.

 Chegámos ao hotel e estacionámos à frente do mesmo, cada um tirou os falsos bilhetes de identidade e dirigimo-nos à entrada do hotel.

 - Calma! – disse o Sam lembrando-se de repente.

 Todos olhámos para ele, à espera do que ele ia dizer a seguir.

 - Não sabemos quem ou o que é que está com o vosso pai e nem sabemos em que parte do hotel está. – explicou ele.

 - E então o que é que fazemos? – perguntou ela preocupada com a situação.

 - Ligamos o alarme de incêndio, eu e o Dean já o fizemos uma vez, assim todos os civis vão ter de saír e assim podemos encontrá-los com o Detector Espírito. – revelou confidente.

 - Então vamos, estamos á espera do quê? – perguntei apressada.

 - Alguém vai ter de distrair quem está na recepção. – ripostou o Sam.

 - Eu faço-o. Apenas despachem-se, ok? – pediu ela, afastando-se de nós.

PVC

 Entrei no hotel e dei-me de caras com uma recepção pobre, paredes cinzentas a precisarem de ser pintadas e um balcão todo sujo. Atrás dele, um homem baixo, de meia-idade e meio careca.

 - Boa tarde. – cumprimentei-o.

 - Boa tarde. – respondeu olhando-me de cima a baixo.

 - Tenho um problema no carro, pode-me ajudar? – perguntei, pousando os cotovelos no balcão, mostrando o meu decote.

 Ele repousou os seus olhos cheios de insinuação no meu peito. Boa, este já está no papo.

 - Claro, menina, claro!

 Ele saíu por detrás do balcão e acompanhou-me até ao carro. Pelo canto do meu olho vi o Sam a correr discretamente para dentro do hotel, só esperava que conseguisse accionar o alarme antes de chegarmos ao carro.

 - Então o que se passa com o seu carro? – perguntou-me ele, seguindo-me.

 - Não arranca. Tem gasolina e acho que está tudo em ordem. – improvisei eu.

 Nesse preciso momento, ouve-se o tão desejoso alarme. O recepcionista olha para o seu posto de trabalho e começa a correr em direcção a ele. Pessoas começam a saír do local apavoradas, consegui distinguir o Sam na multidão e segui-o até ao beco ao lado do hotel.

 - E agora? – soltei a pergunta ao ar.

 - Esperamos que os bombeiros venham e aí roubamos os uniformes. – informou-me o Dean.

 Passaram-se exactamente 6 minutos, á espera. Esperávamo-los no meio da multidão e tinha reparado que o Dean por vezes olhava-me fixamente e quando eu me virava para ele, ele desviava o olhar.

 Os bombeiros chegaram e agora era a vez da Tânia entreter alguém.

 Ela aproximou-se do bombeiro começou a representar.

 - Desculpe, o que é que se passa? – ouvi-a perguntar.

 - Ainda estamos a tentar perceber, por favor afaste-se. – disse ele, empurrando-a para trás.

 - Não, mas eu assim tenho de tirar as coisas de minha casa. – debateu-se ela.

 Com os bombeiros fora do nosso alcance, apressámo-nos em tirar os equipamentos da carrinha e fomos para o beco equipar-nos. Entrámos no hotel.

publicado por Cinefreak às 18:06
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Sábado, 6 de Março de 2010

INFORMATION

My beautiful girls..

Tenho a dizer que o blog vai estar inactivo por uns tempos

peço imensa desculpa,

mas a minha vida pessoal não tem ajudado para a continuação da história :\

Quando voltar ao activo eu aviso-vos não se preocupem ;D

Beijinhos e bom trabalho com os vossos blogs :D

 

publicado por Cinefreak às 16:48
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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

Happy B-Day Jensen!

Bem só cá vim para deixar um grande Parabéns

ao meu querido Jensen Ackles *.*

Confesso que a primeira vez qe vi o Supernatural

gostei muito mais do Jared, mas á medida que ia vendo

os episódios comecei a reparar mais no Jensen.

Antes de ver o Supernatural, achava uma parvoíce gostar de algum artista

que nem se conhecia,

mas foi preciso começar a ver aqela série, para me mudar a vida

de pernas para o ar e agradeço

a toda a equipa de Supernatural ( eu sei qe eles nao vêm isto

e mesmo se vissem não iam perceber patavina do qe escrevi xD)

mas era só para pôr cá para fora ;D

 

Eis uma montagem que fiz para o meu actor preferido:

 

música: McFly-Corrupted
publicado por Cinefreak às 12:48
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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Poema : My love

Heey giiirls

Bem, este post é totalmente diferente dos outros

mas como ainda nao acabei o capitulo

e uma certa pessoa (Tati :P) disse qe o capitulo anterior

tinha sido pequeno e qe eu tinha de vos recompensar

pensei num poema que é para apresentar em Inglês.

Eu não sou tenho muito jeito para poemas, sou sincera

mas já agora dêm a vossa opinião, sincera :P

Beijinhos e prometo que o capitulo não demora ;D

 

 

An angel from Heaven is what you are
And you bring always with you a huge star
You have very graceful angel wings
You have the power of kings
 
I’ll always remember the very first day,
You entered in my life and blew me away,
I’m thankful for moments I’ve spent with you
You’re the best person I ever knew.
 
You’re an angel that nobody can see
I hope together, we can be free
You’re my angel that I’ll always care
Staying with you forever, it’s what I pray
 
In my heart and in my mind is where you live
If I hurt you in any way, I hope you’ll be able to forgive
When everything is dark, you give me light
My life with you it’s always bright
 
You’re the one for me
I hope you agree
You’re the one I’ve been searching for my whole life
And I hope I will be your wife
 
All these feelings I just can’t hide
You and I collide
You’ll always be in my heart
We can’t stay apart
 
tags: ,
publicado por Cinefreak às 16:55
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